Entenda A Mudança Dos Relacionamentos Nos Tempos Modernos

Entenda A Mudança Dos Relacionamentos Nos Tempos Modernos

Em virtude disto, atualmente tem se mostrado tarefa árdua aos juristas a diferenciação entre um instituto e outro. Os números ainda são tímidos e não computados de forma oficial, porém, de acordo com Colégio Notarial do Brasil Seção São Paulo, em 2016 foram formalizados 25 contratos deste tipo em todo o país.

Ninguém precisa gastar horas numa conversa pessoal ou telefônica namorar uma pessoa com depressão somente para conservar a amizade? Nina cita o caso de dois namorados que foram estudar no exterior e dividiram um quarto.

Hoje, a fluidez dos afetos torna as coisas muito mais nebulosas. Parece haver ainda algum pudor em falar de filhos por medo de afastar potenciais parceiros/as. Se tem filhos, eles farão para sempre parte da sua vida e por isso, evite deixar o tema cantadas para mais tarde. Quem tiver de se afastar por causa deste tema, melhor que o faça antes que estejam numa fase de envolvimento séria e que traria demasiado sofrimento para ambas as partes. Lembre-se que há quem também já tenha filhos ou que simplesmente não veja tal como um fator impeditivo para uma relação a dois. É qualidade mais procurada num parceiro mas muitas vezes somos nós que nos esquecemos de ser honestos.

namoro nos tempos modernos

União Estável

Nos litígios, quem costuma pedir o reconhecimento da união estável é sempre a mulher? Quem reclama normalmente é o lado que possui menor poder aquisitivo, o que não precisa ser definido pelo sexo”, responde Cristiane. Por outro lado, ela cita um caso em que o rapaz provou que havia comprado o imóvel sozinho e para si, justamente pensando na hipótese de a relação não dar certo. Nesse caso, o STJ reconheceu que havia namoro qualificado. Nem sempre temos a melhor experiência em sites de namoro.

“Com a regulamentação da união estável e seus efeitos, muitos casais preferem regulamentar o namoro por meio de um contrato. Isto porque, a união estável dá direito à herança, pensão e partilha de bens”, fala a advogada. Enquanto o casal não possui a vontade de constituir família não se pode afirmar que há uma união estável. Portanto, saírem juntos com amigos, dormirem um na casa do outro, ter uma vida íntima, não prova a intenção de constituírem família, é apenas namoro, e não uma entidade familiar. Christiane Faturi Angelo Afonso, explica que, por não existir responsabilidades entre o casal, ambos não possuem obrigações assistenciais mesmo que venham adquirir patrimônio enquanto namorados, o outro não terá direto a qualquer parte dos bens. “Mas, se ficar caracterizado a intenção de se constituir uma família, o contrato de namoro perde a validade, tornando-se uma união estável”. É importante frisar que o contrato de namoro não tem consequências jurídicas. Em casos do fim do relacionamento, o casal não enfrentará processos como a partilha de bens ou de fixação de pensão, diferentemente da união estável.

Podemos lembrar como era o flerte, a troca de olhares, os bilhetinhos, hoje tudo virou xaveco, (gíria) conversa de quem quer conquistar alguém. O namoro no portão de casa, sob os olhares dos pais, as cartas de amor, as quais supriam a saudade, e tudo isso, foi para as telinhas dos computadores. No passado, o romantismo estava à frente do prazer, que era vivido em sua totalidade, o que trazia rubor na face, mãos suadas, gaguejo, às vezes, muitos até faziam o papel de bobos, por tanto constrangimento, que precisavam enfrentar diante da família toda. E tudo era bonito, mesmo que tudo fosse estabelecido pelos pais, o namorado precisava expressar seus sentimentos baseado em delicadezas e romantismo, que no namoro atual ficou mais difícil de encontrarmos. E, ainda havia a severa vigilância, por isso, o namoro não demorava muito para chegar ao casamento.

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